02 março 2011

||| A VASSALAGEM E AS CONTAS DE JOSÉ SÓCRATES


Sócrates foi hoje chamado ao quadro alemão e encheu-se de ufânia, depois de ouvir o discurso politicamente correcto da chanceler alemã: «Olhe, tá bem, continue lá a rapar os bolsos dos portugeuses, mas olhe que isso ainda é insuficiente».
O homem ouviu, compôs a gravata, endireitou a coluna da vassalagem prestada á senhora e soltou a costumeira bravata: «Portugal não precisa da ajuda de ninguém para resolver os seus problemas».
Os problemas que ele arranjou. Nos arranjou.
Acabou de botar faladura à TV do regime, a RP1, e, calculo que para gozar connosco, voltou a insitir na tecla  de que o Estado fará tudo o que for necessário para cumprir os objectivos orçamentais de 2011, acrescentando ainda que isso será absolutamente fundamental para a credibilidade. E aqui bate o ponto, pois fiquei sem saber se falava da credibilidade dele ou da do próprio  Estado. É que com ele a gente nunca sabe.

O que se sabe é que Sócrates, até agora e que se saiba, apenas cobrou cada vez mais impostos, aos cidadãos e às empresas. Vai tudo para o juro da dívida pública, com a venda de hoje, que teve três vezes os interessados na compra, o que é mau sinal. É porque acham bom o negócio.E é, pois o juro passou de 3,987% para 4,095%.
E diz o homem que não precisa de ajudas para nos desatolar dos calotes. Ou Sócrates não sabe fazer contas ou eu sou gente burra.
Mas eu sou d´Óis mas de burrice tenho pouco.
E sei muito bem, como todos sabemos, que José Sócrates não tem sido minimamente capaz de reduzir ou de controlar a despesa, ou de mostrar que sabe o que está a fazer. Só sabe entrar nos bolsos do pessoal.
Cartoon de Henrique Moreira

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