14 março 2011

||| PORRA!!! JÁ BASTA!!!...

Acabo de ouvir o sr. Ministro, quando comia massa com coxas de frango e salada. Refeição frugal, acompanhada a água. Os tempos não estão para exageros.
Cuidava eu, na minha boa fé, que S. Excia. vinha anunciar a demissão, ou pedir desculpa dos seus últimos comportamentos para com o Estado, o país, o Presidente da República, o Parlamento, para com os portugueses. Mas, não!
Supus também que se viria dirigir-se aos portugueses. Mas não, dirigiu-se «aos senhores jornalistas». Os portugueses já  não existem no seu léxico. Assim sendo, os "senhores jornalistas" que o aturem! E desliguei.


Mas vieram-me á memoria muitas coisas:

A mentira de 150 000 novos postos de trabalho.

A verdade de quase 700 000 desempregados, quase 11%.
O «exército» de  40% de precários, a recibos verdes e a prazo.


Um défice que cresce como a espuma das claras dos ovos para fazer pão-de-ló.

Um canudo de uma escola fechada (ao domingo) e de uns amigos entretanto bem arrumados na  via.
Escrituras que desapareceram, primos que emigraram e tios que se esqueceram.

A mentira de um Tratado que não se quiz referendar, mas que lhe deu um abraço porreiro.
Os ajustes directos a empresas amigas.

Os impostos a subir!
Os benefícios sociais e mingarem.
Uma sucessão de PEC´s que mete medo.

As auto-estradas e SCUT´s que, afinal, temos de pagar e me custam uns euros por dia de trabalho.
O novo aeroporto.
Os TVG´s.
As estranhas alianças, com gente estranha como  Chavez e Kadhafi e outros «democratas» a quem se vendem Magalhães
Os taxos que se distribuem por tudo quanto é empresa pública, da mais antiga à mais recenteente fundada.
E as fundações.


Os custos infinitos e os irrecuperáveis prejuízos das públicas CP, Carris, Metro de Lisboa, REN, TAP, REFER- que todas juntas custam biiões ao contribuinte.


Aquelas trapalhadas do BPN e o BPP.

As mentiras que silenciaram o déficit e a dívida pública.
Os, dizem, 400 mil milhões de dívida pública e privada.
Os juros que já passam os 8%.
O que vale é que o nosso 1º. Ministro falava apenas para «os senhores jornalistas». Eles, então, que lhe aparem o jogo, já que não lhe denunciam as verdade.

Porra!!!

Sem comentários: