06 julho 2008

||| A BOLA, A MATEMÁTICA E ÓIS DA RIBEIRA


Já aqui disse que não entendo nada de futebol e menos fiquei a perceber quando ontem vi na TV aquele imbróglio do Conselho de Justiça da Federação da bola. E votei a ver agora.
Lembrei-me logo de um exame de matemática. Poderia ajudar a melhorar "a qualidade" dos testes, de forma algo criativa com um simples exercício. Realmente, imaginem um grupo constituído por 7 elementos com uma decisão disciplinar arrojada nas mãos, presa apenas por validação ou não das escutas telefónicas como prova. Três dessess elementos são pela não validação e 4 pela validação. Um dos 7 elementos (o presidente) em caso de empate técnico na votação tem direito a voto de qualidade, a voto de desempate. Que terá de fazer o elemento do grupo que goza do direito de desempate para criar as condições para que se chegue ao empate técnico?
Criar as condições para retirar o direito de voto a um dos elementos do grupo que vota favoravelmente pela validação das escutas como prova. Pois foi exactamente o que tentou o Presidente do CJ e com isso criou o imbróglio Madail.
Veremos até onde irão as coisas e como Madail irá resolver o seu próprio imbróglio. Como irá fabricar um Pôncio Pilatos? Neste país é tudo simples. Basta aprofundar o ensaio do Presidente (?) do CJ.
Devo notar que falo mais ou menos de cor, não sei mesma nada de futebol, aproveitando a situação para brincar com ela. Mas a coisa pareceu-me séria.
Mas agora imaginem que isso acontecia na Assembleia de Freguesia de Óis da ribeira, onde também há 7 votos, 2 da oposição e 1 que às vezes é. Imaginem que falta um dos moços do Pires e a coisa fica empatada no 3-3. Como é que a coisa se desempata? Quem fará de Pôncio Pilatos?

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