30 julho 2008

||| MASSAGENS NA PRAIA!


Começo por fazer uma confissão de interesses: não sou pessoa muito adepta de praia. O que não me limita a opinião sobre as praias de Portugal e os seus usos e costumes.
Deixem-me começar por dizer que Portugal, como todos sabemos, é um país de funcionários públicos cabotinos e embriagados com os pequenos poderes que lhes são dados para puderem justificar o seu peso injustificável no PIB nacional. Cada vez mais se torna claro para mim por que é que os portugueses elegeram o Salazar como o maior português de todos os tempos - em cada português, e principalmente em cada protozoário do Serviço Público, há um Salazar a querer sair. Basta darem-lhes oportunidade. É o caso do director nacional da ASAE que, numa vertigem alucinada de poder bacoco, desata a proibir tudo o que mexa.
E é o recente caso do Comando Marítimo do Sul que decidiu proibir as massagens nas praias algarvias alegando que «toda a gente sabe como começa uma massagem, mas não como acaba».
Que raio quererá o Comando Marítimo do Sul dizer com esta afirmação encriptada? Eu prescruto dois significados possíveis: ou os responsáveis pelo Comando Marítimo do Sul passam muito tempo na Tailândia para achar que todas as massagens acabam em caídas à cama, ou estão mesmo preocupados com a competência fisioterapêutica dos massagistas, coisa que honestamente duvido.
Olho para este país e estas coisas e o que apetece dizer é que enquanto isso caminhamos para uma ditadurazeca encapotada, às mãos de alguns labregos rebarbados, com erecções despropositadas no meio de uma massagem shiatsu. Disse eu!... E se disse!

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