15 julho 2008

||| PAFAR O QUE SE DEVE E NÃO DEVE!...


Hoje voltaram à minha caixa de correio mais uns emails a falar dessa fabulosa lembrança da ERSE, de integrar nas contas dos clientes cumpridores da EDP os valores incobráveis aos outros clientes. Isto é: pagarem os sérios o que os caloteiros não querem pagar.
Já aqui falei disso.
Todos nós compreendemos as dificuldades por que passam as empresas em tempos de crise, para cobrar os seus créditos, compreendo que têm que reagir de alguma forma, compreendo - todos sabemos – que mesmo que o não digam desassombradamente fazem repercutir grande parte destes custos nos preços dos produtos e serviços que prestam, mas que querem? É abuso e falta de respeito. Acho que tanta franqueza é demais. E se a moda pega? Ainda estou para ver um aviso à porta dos fóruns, feiras novas, modelos e carrefours a dizer: avisam-se os senhores clientes que a partir do dia tal o valor das contas em dívida neste estabelecimento passará a ser distribuído item por item pela conta dos clientes com as contas em dia.
Eu sempre achei que ser responsável por vezes era uma grande desvantagem, mas nos dias que correm está-se a transformar numa atitude suicida perante a vida. Já nem vale aquela do «paga e não bufes...!".

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