O fim de semana grande que ganhámos com o 25 de Abril foi passado com um casal de amigos. A Sandra e o Mike. Ela, tuga de raíz, minha amiga de escola, em juventude bem algazarrada, que mora em Londres há 12 anos; ele, inglês de gema e com um sentido de humor genial. Mesmo genialíssimo!
Passaram-se 12 anos e foram raras as vezes em que estivémos juntos, frente a frente, lado a lado, embora sempre trocando e-mails, postais (sim, isso ainda existe!) e fomos crescendo assim... à distância, mas perto.
Encontrámo-nos, recordámos as brincadeiras e aventuras e fizémos em alguns minutos uma sinopse rápida dos pormenores das nossas vidas que nos escaparam ao longo destes anos... porque os dias passam, as coisas acontecem e, às vezes, acabamos por partilhar mais coisas com quem está pertinho do que escrever tudo...
Encontrámo-nos, recordámos as brincadeiras e aventuras e fizémos em alguns minutos uma sinopse rápida dos pormenores das nossas vidas que nos escaparam ao longo destes anos... porque os dias passam, as coisas acontecem e, às vezes, acabamos por partilhar mais coisas com quem está pertinho do que escrever tudo...
Passeámos, fomos sair um bocadinho à noite (sim, porque a idade já não perdoa...), andámos de bicicleta, falámos muito... Estava mesmo a precisar disto, deste banho de amizade verdadeira, porque sabemos que estamos aqui uns para os outros. E o mesmo sinto em relação a outras amigas, de quem sinto a falta, muita falta. Há alturas em que acho que vou perder os meus amigos de tantos anos por ter vindo viver para cá...
O silêncio de alguns dos meus melhores amigos ensurdece-me e faz-me sentir gente mais pequenina... Fico triste quando sei que não estou presente para os abraçar quando estão tristes, ou para festejar com eles quando estão felizes. Deixei de fazer parte do dia-a-dia dos meus amigos que deixei lá, mas espero que não se esqueçam de mim. Porque eu não me esqueço dos meus amigos, nunca... nunquinha mesmo! Os meus amigos sabem que é assim!!!
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