02 novembro 2010

||| ALGUMA CRETINICE ENDEUSADA, FILHA DE CÁ OU DE LÁ!


A minha excelentíssima pessoa defende toda e a maior liberdade política, pluralidade de opinião e diferença de ideias. Nem sequer ponho isso em causa e irrito-me quem me diz o contrário, ou coisa parecida. Por isso, me sinto livre como os passrinhos que chlireiam nas árvores da pateira.
A escola e a vida ensinaram-me a não espalmar a estratificação social, antes até e de certo modo, a desfavorecê-la, a combatê-la. Ainda hoje me irrita, por exemplo, ouvir chamar a um nosso conterrâneo o nome que lhe chamam sem ofensa, eu sei, mas que me escama: o fulano da fulana de lá. Soa-me a desconsideração, a rebaixamento. A sociedade, efectivamente, está cada vez mais compartimentada, como se se tivesse instalado um sistema de castas. Ora, sendo ele filho de lá ou de cá, é igual a nós, andou nos mesmos bancos da escola, na mesma catequese, merece tratamento igual.
Acredito piamente que não será por snobismo que assim o tratam, mas duvido se, envergonhada, não andará por lá - lá por Óis... - alguma cretinice endeusada e a invocar santos nomes em vão!

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