01 novembro 2010

||| SINAL DE VIDA, SINAL DE MORTE... SINAIS DE PERIGO


Toda a nossa vida é feita de sinais - sejam eles sonoros, horizontais, verticais ou humanos, de perigo ou de prudência, amarelos, vermelhos ou verdes, de trânsito ou aviso de médico.
Os sinais, quando os entendemos bem, fluem-nos e chegam-nos de modo a que sintamos tranquilidade e a acalmia se possa instalar no dias atrás de dias que fazem o nosso quotidiano. A vida diz-nos que é assim. 
Esses sinais, desde que sejam criadores de ambientes de bonomia e positivismo, são essenciais para que o jogo a vida evolua tranquilamente e até o nosso lado mais amoroso se possa desenrolar e crescer. O problema de muitos nós é que, normalmente, nos custa muito revelarmo-nos! Há assim como que uma reserva atávica que nos tolhe o desejo e a ambição, que nos esmorece os dias. Nos amarra desejos e encurva projectos de amanhã.
Hoje deu-me para isto, depois de ao fim da tarde entrar no cemitério velho e de lá ver sair uma senhora, ainda jovem, a chorar. Que sinais lhe terão sido dados, na conversa que teve no velho campo sagrado de Óis da Ribeira? Sinal de vida? Sinal de morte?


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