Houve um director de televisão que, em tempos, afirmou descontraído e sem grande cuidado, que fazer eleger um político, é como vender um sabonete. Nada tenho contra os sabonetes, até porque deles preciso todos os dias... - mas tenho muito contra os políticos sabonete! Os políticos que se fazem lavar mais branco à custa da espuma bem cheirosa do Lux enxaguado na casa de banho! Isto é: da engenharia de palavras que camuflam menos boas intenções e as mais evidentes incompetências. Efectivamente, agora, com um à-vontade descartável, chega-se ao ponto de disfarçar e omitir de tal modo o pensamento da classe política, que se o confunde com a realidade. Usando a tal engenharia de palavras, digamos que a classe política, no geral, é do faz-de-conta!!! Um faz-de-conta que ilude e impulsiona as pessoas (!!) a votarem em alegadas virtudes absolutamente laterais, esquecendo o essencial. Optando pelo acessório! E depois o sabonete é que não presta!!!
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