30 janeiro 2008

|||| LONGE DA VISTA, DO DINHEIRO E DO CORAÇÃO


A maior parte do que vemos à nossa volta é realidade, mas ainda resta uma zona importante que também anda à nossa volta e não passa de cenário. Isto parece ficção, mas não é.
O relacionamento entre as pessoas exibe exactamente a mesma coisa. Há sempre uma dose de cenário, consciente ou inconsciente, que ocupa um lugar importante e há que saber que existe, tem a ver connosco e com o vizinho - coisas e loisas sobre o que não podemos assobiar para o ar e olhar para o lado.
Na verdade, todos nós, a mais ou a menos, sempre ficcionamos o que nos faz mais próximos ou mais distantes das pessoas. Quando encenamos não ver o amigo que passa do outro lado do passeio ou mais à frente, apeado e na rua; quando, a conduzir, nos damos por muito atentos ao trânsito para disfarçarmos o não querer olhar para o outro. Já não diremos o mesmo para a... outra!
Isto tudo a propósito de amigo nosso, que em agradável terça-feira de sol, mesmo ontem, fez de conta que não nos viu, ao fundo da avenida Lourenço Peixinho, em Aveiro. Vá lá, tinha uma boa razão: uma dívida com mais de 3 anos! Ficou-me longe da vista, com o meu dinheiro e fora do meu coração!!!

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