19 outubro 2010

||| ENTERREM A COISA, SE ELA JÁ ESTÁ MORTA...

Esta história do Orçamento Geral do Estado, e do aumento dos impostos, e de se o PSD o aprova ou não o aprova, e se o Passos Coelho boceja ou se o Sócrates nos prega mais uma das suas tribunícias verdades, e das mais não sei quantas, isso já tudo me mete nojo.
É conversa a mais. Mas vale ir ver o boletim meteorológico.
Por mim, que sou de vida urbana mas criação rural, de cada vez que vejo muita gente a dizer o mesmo, desconfio logo. Não sei porquê, mas não gosto de unanimismos. E reparem que não disse unanimidades.
A coisa já me deu preocupações e até já me perguntei se esta minha mania de reagir aos unanismos não seria apenas mais uma maluqueira minha, como outra qualquer, ou algum meu defeito de fabrico.
Mas a propósito do orçamento e do que todos os dias se ouve na rádio, lê nos jornais e vê na TV, isso até já impressiona e mete nojo. Mas porque raio é que toda a gente diz que tem de haver orçamento, tem de haver orçamento, tem de se aprovar o orçamento... e depois ninguém fiscaliza o  orçamento?! Não foi por isso que chegámos ao que chegámos?
Esta história até já me faz lembrar as carpideiras de antigamente. Então, se a coisa está morta.. façam-lhe o enterro. E não nos chateiem mais. Para chatices já temos os impostos a pagar. E sobram.

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