As eleições locais foram a 11 de Outubro de 2009, fez ontem um ano. Voltámos atrás no tempo e aqui repetimos, palavra por palavra, o que então escrevemos e está estranhamente actual.
Assim:
«Agora já se sabe, ou já se imagina, o futuro próximo da política ribeirense: será pouco mais ou menos mais do mesmo! A quase dramática bipolarização das eleições locais desnudou algumas legítimas ambições e apetites e, simultânemente, algum excesso de romantismo e credubilidade.
A leitura mais ou menos atenta - e não precisa sequer de ser muito precisa... - deixa antever que o febril entusiasmo destes outonais dias eleitorais não tardará a chegar ao inverno dos sonhos. Algumas das coisas agora escritas, sabe-se lá com que intenção, certamente farão avermelhar o rosto de alguns dos seus pais e padrinhos, não demorará muitos anos! Escreveram-se coisas algo irresponsáveis. E levianas!
A bipolarização, por outro lado, fez perceber duas realidades vitais para o futuro político ribeirense:
1 - A necessidade absoluta de renovação de quadros partidárias.
2 - O amadurecimento imperioso dos que, legitimamente, ambicionam o melhor para Óis da Ribeira e por Óis da Ribeira terçam sonhos.
Não é político quem quer! Ou quem tem um amigo na política e com ele troca eventuais favores! Quem tem amigo político que, nas mais das vezes, se aproveita de ingenuidades para catalizar serviços e benesses pessoais.
Se acontecerem estes dois anátemas (1 e 2), tanto quanto possível ao mesmo tempo e com as mesmas pessoas ou instituições!, será possível acreditar que alguma coisa poderá mudar (para melhor) na comunidade política ribeirense - onde se vive em excesso com paixões exacerbadas e se pensa menos com lucidez estratégica, em favor de questiúnculas pessoais e interesses partidárias.
A sociedade política ribeirense está perigosamente bipolarizada, fragmentada, dilui-se!
Assim, cá para mim que ninguém me ouve, Óis da Ribeira ficará a ganhar cousa pouca.
Publicada por CONTRA D´OIS em 23:42
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