24 fevereiro 2011

I||| AS PONTES DOS FINS DE SEMANA, AS FÉRIAS E OS PAROLOS A PAGAR IMPOSTOS


Ouve-se dizer que este ano vai ser ano de muitos feriados e pontes. O que, na prática, quer dizer que para aí uns 800 000 a um milhão de portugueses vão ter mais férias que o devido e que o país vai perder uns milhares, ou uns milhões de horas de trabalho, de rendimento, de competitividade. Também não importa, pois nós até somos um país de ricos. E que importa?
O Estado está endividado?
Aumentam-se os impostos, o custo do pão e dos bens de primeira necessidade  e toca a andar-, que se faz tarde, que o povo pode estar sem tusto, mas vai gastar os últimos cêntimos a matar a fome, enquanto puder.
E quem é que deu cabo disto?
Olhem, não foi o pobre parolo que comprou o plasma sem ter onde cair morto.  Esse não tem culpa, é uma vítima.
A culpa não é de quem nos endividou até mais não e nos anda a vender dívidas em saldos, com juros bárbaros que os nossos filhos ainda vão ter de pagar. Nós, os da minha geração de trabalho, já não vamos ter tempo nem dinheiro para isso.

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