02 fevereiro 2011

||| A OBRIGAÇÃO DE ELEGER MULHERES! E HOMOSSEXUAIS?


A Lei da Paridade, que, por exemplo, exige um determinado número de mulheres por cada grupo de eleitos da política, enoja-me e revolta-me. 
Sou contra. 
Tão contra como, por princípio, sou contra leis que condicionem a liberdade de escolha dos cidadãos em relação aos seus políticos. Lei que, paradoxalmente, nos obriga a ter de votar e eleger uma mulher, mesmo que não queiramos e ela não valha nada.
A Lei da Paridade, por muito interessante que possa parecer, é completamente destituída de significado e deveria ser revogada, por, do meu ponto de vista, ir contra a liberdade de escolha dos cidadãos e condicionar de forma inaceitável as práticas de organizações que não estão sob a alçada do Estado - sejam os partidos, sejam as listas independentes.. É uma intromissão estapafúrdia e abusadora.
Antes desta lei, não existia discriminação em relação a qualquer pessoa ou género e se existia nos partidos, cabia ao povo ter isso em atenção no acto de os escolher. E o povo teria o direito total para ajuizar sobre cada um dos candidatos.
O mais interessante de tudo é que com a nova lei da paridade o número de mulheres no Parlamento diminuiu. E não se vêem mais mulheres nas Câmaras, para além das que a lei obriga. Muito menos nas Juntas de Freguesia. E em Óis. E se alguma vez forem eleitas, ficarão sempre sob o estigma e a suspeição de o terem sido por imposição da lei. Não por livre escolha dos eleitores.
Já agora, e porque está na moda, porque não exigir que cada lista tenha um homossexual, um solteirão ou um  tipo de barbas?! Uma senhora de biquini e mini-saia, ou com bigode, ou um dos gajos que andam a assaltar casas em Óis? Isso, sim, isso é que seria uma verdadeira Lei de Paridades|

2 comentários:

Ribeirense no exterior disse...

E um coxo, um maneta, um divorciado, um eleitor em regime marital, um padre, um sacristão e um pescador de lagostins...

Anónimo disse...

Caramba, até que enfim encontro alguém com a mesma opinião no que respeita à Lei da Paridade!
Em muita gente encontrei um "mas", mas aqui não há "mas" nem meio "mas"! Gostei, sim senhor!