23 fevereiro 2011

||| O DESEMPREGO E O JOGO DAS CADEIRAS


Pessoa amiga quis socorrer-se de mim, pela causa de um emprego para o filho, ainda à procura do primeiro e sem vias de o encontrar, ora porque não tem experiência, ora porque tem habilitações a mais, ora por essas todas coisas a que a moderna sociedade socratiana nos habituou, em vez de nos dar prometidos tais 150 000 empregos.
Mas o que poderia fazer eu? Pois, nada... eu mesmo não tenho emprego seguro e foi isso que disse.
«Ó pá, isto tá uma merda!...», disse a pessoa amiga, deixando-me de telefone pendurado na orelha.
Arranjar emprego está realmente isso.
Ao passar pelo jardim de infância, vi as crianças no jogo das cadeiras, em que se vai tirando uma, para sair uma delas, até só ficar uma. O emprego está tal e qual assim como o jogo das cadeiras - só um, em muitos candidatos, o apanha. A vida está mesmo lixada.

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