16 fevereiro 2011

III A PRENDA DO DIA DOS NAMORADOS...



A criança da família recebeu anteontem uma uma prenda do Dia dos Namorados. O namoradinho ofereceu-lhe uma bolsinha cor de rosa e lá dentro tinha um lápis rosa, uma borracha em forma de coração, uns rebuçados e uns rabiscos quaisquer.  
A criança ficou toda satisfeita com a prenda e do que me disseram nem se importou grande coisa com o facto de ele ter feito a mesma oferta a outra menina da mesma sala. Cá para mim, ainda não sabe o que é ter ciúmes.
Isto deixou-me a pensar como nós, os adultos, muitas vezes, não somos capazes de namorar e de ter um gesto simpático com o vizinho, o conhecido do prédio ou do elevador, ou o companheiro de trabalho ou de escola, o conterrâneo que tantas vezes deixamos de ver meses ou anos seguidos. E bastava um pequeno gesto de cortesia para que tudo fosse mais fácil, mais cor de rosa.
A nossa terra de Óis também não sabe, digo eu, caprichar nesta matéria. A malta poderia ser mais namoradeira e menos cusca. E nós, mulheres, temos culpas nisso, pois não sabemos educar os nossos filhos e os nossos maridos. 
Temos muitas culpas no cartório, temos sim senhora.

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