Rarissimamente aqui falamos do movimento associativo de Óis da Ribeira, pelo qual temos um enormíssimo respeito - e nomeadamente pelos homens e mulheres que lhe dão corpo. E muita pena temos nós, verdade seja dita, de não podermos participar naquela que é, muito provavelmente, a maior riqueza de Óis.
A leitura dos blogs de Óis e as repetidas bicadas que neles se metem a quem dirige, porém, entristecem-me. Ao modelo de construção que defendemos, existe a tradicional e palavrosa alternativa - que é a ofensa. E nós próprios, no Contra, que temos centenas de comentários «censurados», bem sabemos disso.
O movimento blogueiro ribeirês, mesmo que seja sob capa de anonimato, deveria apontar o dedo às feridas de Óis, mas de modo inteligentemente simples e com elegância. E não é isso que normalmente acontece. Os comentadores atacam, beliscam, até ofendem. São maldizentes. Só isso sabem ser.
Isto vem a propósito do próximo aniversário da Arcor e da posse dos seus novos dirigentes. Gostaria de aqui lhes deixar uma palavra de incentivo, para que dignifiquem uma associação que cresceu a pulso de ferro e é a grande referência de Óis da Ribeira.
2 comentários:
Aplaudido...
Se os comentários que enchem a caixa do blogue forem tão maldizentes como as conversas de café, então não seria má ideia fazer-lhe uma limpeza! É que o maldizente não diz mal nem bem, não ataca nem ofende e nem sequer comenta ou opina. O maldizente, de fato ou gravata, de laço, de enxada na mão ou até inteligente e intelectual, diz apenas o que lhe lhe corre nas veias como se se tratasse de uma doença. E não será? Tem dupla, tripla personalidade e, na maioria dos casos não dá conta do que diz.
Outros, fazem-no revoltados com a sua própria falta de capacidade de trabalho, de ajuda, de colaboração, de espirito asssociativo. É tão fácil o bota-abaixo quando não existem quaisquer responsabilidades, quando tudo se pode dizer porque não se esteve "lá", nen nunca irá estar. Óis é pequena mas é grande, muito grande, como grandes são os conterraneos de boa fé.
E grandes serão os que aceitaram o desafio de continuar a grande obra da ARCOR, que é, ou deve ser, um orgulho para todos os ribeirenses. A obra fisica está lá, mas outra obra espera pelos homens e mulheres desta terra. Trabalho não vai faltar e é minha convicção que dedicação e empenho também não.
Mais do que nunca, as Associações têm, e mais terão no futuro, um papel muito importante na vida das populações. Talvez também por isso, quando olho para a obra da Arcor, dou conta da minha estreiteza de visão do futuro, o que, felizmente, não aconteceu com a geração que a pensou. Tiro-lhe o meu chapéu, tiro sim senhor!
Se se conseguir inverter o acto de maldizer, para um sentido critico sério e construtivo que tenha como alvo o bem estar das Associações e a população de Óis, então estaremos a dar uma contribuição que nos deve orgulhar e que nos deixará em paz com nós mesmos.
Um bem haja a todos os que, de uma forma ou de outra, se entregaram e entregam em prol de Óis da Ribeira.
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