Não tenho ideia formada sobre a mais-valia que poderá ser a redução dos actuais 230 para 180 deputados da Assembleia da República.
Por princípio, até sou favorável, para se evitarem os custos e as mordomias dessa classe profissional (a de deputados), que é a única que pode aumentar o deu ordenado e reduzir o dos outros, enquanto o diabo esfrega um olho e sem que ninguém lhe vá à mão, ou ao bolso.
Mas acabo de ver no telejornal aquela enorme palhaçada que foi o debate quinzenal e não pude deixar de me lembrar do brasileiro que era palhaço e se fez deputado, com um slogan fatal: «Vote Tiririca, pior que tá não fica». Ou, não menos racional e sarcástico, «não sei o que faz um deputado, mas vote em mim que eu depois explico».
Voltando a Portugal, não me parece ser por aí que passará a credibilização do sistema político ou sequer poupanças significativas na despesa do Estado. Agora o que não percebi bem foi a ideia o ministro dos Assuntos Parlamentares defender publicamente uma proposta destas, aparentemente à revelia do seu Grupo Parlamentar e do Governo que ele próprio integra.
Isto, de verdade, é que me parece uma verdadeira palhaçada.
1 comentário:
Imaginemos que o sô Pires resolvia propor a saída do capitão ou do ruizinho, na guerra que isso ia dar...
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