14 novembro 2011

||| EM NOME DA CRISE...


Gerir é fazer opções, criar receitas e riqueza, dar trabalho, assegurar estabilidade e bem-estar. Não é gastar o que se tem e, pronto, aviada a receita, vamos lá embora e quem ficar que se amanhe. Onde é qe todos estamos a ver isto?
Quem gasta o que tem, sem procurar melhorar as finanças que gere, para poder qualificar serviços e produtosme sustentar o orçamento, é demissionário.
Demissionário é quem não assume as suas responsabilidades.
Quem alija responsabilidades e, sem margem criativa para gerar produto financeiro, reduz e "mata" serviços.
Vivemos em tempo de crise e fazer opções é especialmente relevante. A partir dos nossos gastos e gestos pessoais podemos, à nossa escala, influenciar a roda da fortuna e, ao mesmo tempo, dar-nos alentos que contrariem a amargura prevalecente em redor.
O governo é disso um mau exemplo. Porque nada disso faz.
Gere sem produzir riqueza.
Gere sem gerar!
Gere a cobrar impostos. 

A governação assume que conseguirá que a receita cresça mas impõe, na prática, o empobrecimento colectivo.
Em troca de um virtual regresso ao equílibrio das contas, a governação propõe perdas de rendimento e uma série de medidas que passam pela redução da qualidade e dos serviços.
Isto, em nome da crise e do acordo com a troika.
E quem os mandasse dar uma volta?

6 comentários:

Anónimo disse...

Não vamos falar de um país que é coisa grande! falamos antes da instituição local que já começou a reduzir as despesas mesmo antes do país, mesmo sem ameaças passou logo a agir..." e no bolso das funcionárias"
segundo o que li, isto é se percebi bem são as empregadas que levam grande parte do bolo...
Acho que a nova direcção devia tentar gerir a instituição sem funcionárias assim sendo conseguia economizar, "a grande parte do bolo" a elas destinado...

Anónimo disse...

Em nome da crise, trama-se o trabalhador que chega ao fim do mês sem um tostão no bolso...
beneficia-se o carenciado que come às custas do trabalhador e passa os dias no café sem nada fazer "também não necessita, tem comer,hospital,escola e dinheiro de graça"...
E ganha o rico, que passa ao lado de tudo, sem se preocupar com nada, nem mesmo com a crise...

R A A C disse...

Era este o homem quem dizia, ia mudar a face da justiça em Portugal, a começar pelo Ministério Público, e acabou como se vê! A culpa não é dele, mas NOSSA. Pois somos nós que votamos nos políticos que nos governam e que o escolheram.( Que não foi o meu caso ) Enquanto neste país os eleitos, uma vez no poleiro, fizerem o que lhes der na gana e escolherem quem bem entenderem sem darem satisfação aos eleitores, a democracia é apenas um nome que alguns utilizam para justificar o poder que têm. Por tudo isto, bem se compreende o desencanto de Otelo, e dos demais capitães de Abril ainda vivos, pois decerto não foi para isto que naquela madrugada decidiram com coragem não ficarem na camimha. Se calhar, pelo estado do país,já pensam que o melhor teria sido um soninho descansado...

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

Isto de ser anónimo dá mesmo muito jeito.....

Anónimo disse...

será que a mensagem removida toca em algum ponto fraco do administrador do blogue...
estive a pensar um pouco e consegui lembrar-me do comentário,realmente era uma realidade um pouco dura demais!...
o dito comentário não devia ter sido eliminado, simplesmente não podia ter sido publicado, não devemos desvalorizar ninguém pois o que para alguns é rápido para outros é lento de mais e vice-versa...
cada pessoa é como é , deve ser respeitada e não difamada.