27 novembro 2011

||| DEDOS APONTADOS E MÃOS PARA UMAS BOFETADAS

Estar na terra e saber de novidades (desculpem lá o aparente pleonasmo) é simpático: a gente senta-se, ouve, e mesmo que a conversa não seja connosco, sabem-se coisas. Serão fiabéis? Não todas, de todo.
A visa ensinou o Contra: quando se trata, em Óis, de beliscar terceiros, afia-se o bico e diz-se-diz-se, ai não sabe isto, ai não sabe aquilo, mas nunca se fala de nomes, ficando tudo embrulhado em segredos.
A notícia de que há gente a comer à conta do Estado (logo, à conta de nós...), não é propriamente novidade. Que essa gente não faz nenhum e recebe subsídios e ajudas alimentares e outras, também não é coisa nova.
Novidade, para o Contra, é a indignação que alastra entre gente da nossa, inesperadamente preocupada com o futuro da governação, ate já citando nomes e soluções.
A questão governativa é recorrente, numa comunidade posta em hasta pública.
O Contra espantou-se com uma octogenária observação sobre a dita governação: «Tu achas que o povo dá algum crédito a essa gente que por aí anda?».
Eh pá: a malta d´Óis anda sabida p´ra caraças!!!
E que delícia foi ouvir o par de «octos« e dois jovens (talvez trintões!!!) a falar de economia, dizendo verdades que a gente conhece mas sem dar por elas, embora frias como punhais. Disse um deles que todos nós colaboramos com o engano com que nos enganam.
O Contra gostou de ouvir as ideias e apreciou a forma da sua expressão. Afinal, em Óis há massa crítica. Pensa-se e até se fala alto. A  governação que se cuide.
Ao exame público já não escapa. Há dedos que lhe apontam defeitos. Mãos dispostas a dar-lhes umas bofetadas, ai se pudessem! Ó gente, ponham-se a pau!!!

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