25 novembro 2011

||| UNS BONS PARES DE ESTALOS...


O Contra escutou hoje, na hora do almoço, uns anormaiszinhos a considerar, com ar de muito sábios e gente madura da vida, que as IPSS's são maioritáriamente da Igreja Católica e, por isso, o Estado, ao ajudá-las, está a ajudar a evangelização do catolicismo!
Esta teoria, diz o Contra, é verdadeiramente cabotina.
As IPSS´s não são todas da Igreja, mas todas auuxiliam quem mais precisam. E até quem não precisa! Mais: são instrumentos de apoio à família. E mais: substitutem o Estado em muitas das suas obrigações.
Ademais, o Estado anda a mingar-lhe os apoios, em nome da crise - o que, e Deus queira que o Contra se engane, vai acelerar a dita crise e a tumultuação social do país.
Aliás, ainda que fossem maioritariamente católicas (e não são), o que teria isso a ver com o papel social que assumem no dia-a-dia? Ajudando e substituindo a família, da creche aos seniores?
Os senhores enfarpelados da mesa do lado são ignorantes. O Contra não sabe se têm filhos ou pais idosos, ou quaisquer outros familiares que precisem de apoio de uma IPSS. Mas reparou que tinham cara suficiente para levar uns bons pares de estalos.
O leitor do Contra, que é inteligente, poderá, a propósito, pôr-se a perguntar: o que seria de Óis da Ribeira, hoje, se não existisse a Arcor?

2 comentários:

Margon disse...

O que seria de Óis sem a Arcor!...
Para muita gente seria a mesma coisa, acho que há muita gente em Óis que não da o minimo valor ao bem que tem.
Óis é uma fregueousia com bastante gente idosa, e quantos estam na Arcor?
6ou7...e nas crianças, metade serão da freguesia?
provavelmente se não fossem as pessoas de fora a frequentar a nossa instituição ela já teria fechado...

Anónimo disse...

Óis da Ribeira seria muito pior se não existise a Arcor mas infelizmente poucos ribeirenses ligam à Arcor.
A maior parte não aparece e alguns nas assembleias e é para botar abaixo, nunca é para ajudar.
Por alguma razão é tão dificil a arranjar direcções e a que temos, com as virtudes e defeitos que terá, como todos, é formada na maioria por gente que nem sequer mora na terra e trabalham fora e nunca foram da associação, todos inscritos à última da hora só para serem eleitos, quando acabarem o mandato vão fazer como os antigos, vão.se embora, pelo que n/ pode acompanhar o dia a dia da associação, se acompanhasse talvez as coisas fossem diferentes.
Por onde é que andam os antigos dirigentes, os que a criaram e a mantiveram ao longo destes anos todos, eu não sei, mas o que parece é que andam todos divorciados da associação e não lhes ligam nenhuma. Depois não admira que tenha de for gente de fora, mas não há nada a fazer.