22 setembro 2011

||| A DESCOBERTA DA PÓLVORA E DOS FULMIMANTES...

A pólvora foi descoberta pelos chineses, aí por entre os 275 e os 250 AC. É dos livros, mas, com a chico-espertice que todos reconhecemos à gente lusa, aparecem às vezes uns gurus, com estudos, planos e conclusões que querem comprovar que, afinal, nem sequer os fulminantes estão descobertos.
O guru, ou esses gurus, descobrem tudo e têm sempre soluções para tudo, mas não as têm quando deviam e precisavam! E para o que era preciso.
Quando as podiam e deviam ter.
Quando as deviam, tomar, por ser sua obrigação.
Os gurus surgem profeticamente e com olhar seráfico, a quererem endrominar a sociedade, fazendo bacocos os outros, ridicularizando os outros, acusando os outros de culpas que nunca querem assacar como deles. Que algumas têm!
Anda-se assim, então, numa espécie de jogo das escondidas e como que a fazer queixa à sra. professora dos meninos que se portam mal.
Os gurus até podem diabolizar terceiros, para desculpabilizar culpas próprias! O diabo é que não têm espelho, não se olham de alto a baixo e não se acham com vício ou defeito - vício e defeito que, afinal e para eles, só estão nos outros.
Estes gurus nunca têm culpa!
Os culpados são sempre os outros!
É neste contexto e assim que, de repente, a "grande descoberta" da pólvora se banaliza ante a iminência da crise social, de desigualdades obscenas, de falta de diálogo, de diminuta ou inexistente coesão social, como a que é revelada por uns "graves" senhores, na sua maior parte já corresponsáveis pelos males que subitamente «descobriram».
Merecerá isto alguma especial atenção dos habituais comentadores, de politólogos ou sociológos e derivados? Ou mais vale chamar já os bombeiros para acudirem ao fogo?!

1 comentário:

Anónimo disse...

Chamar os bombeiros ou dar uma varridela daquelas a sério...