28 setembro 2011

||| A GOVERNAÇÃO E OS PODERES ASSOCIATIVOS


Ao Contra tem chegado muitos comentários sobre a governação associativa, com qualificativos pouco civilizados e ainda menos respeitadores. Falam em autoridade, debandadas, cortes radicais, perda de identidade, blá-blá-blá, pardais ao ninho! O Contra nem vai repetir.
O Contra até pode compreender interrogações e dúvidas, críticas, insatisfações e desilusões. E compreende! Mas não aceita o que diz-que-diz -que que tanto amaldiçoa alguns aspectos da vida pública ribeirense.
O Contra acredita que boa parte das pessoas que tão gratuitamente fala e opina não tem ideia sequer próxima do que é a gestão associativa, para mais em período de vacas magras. Não sabe o que é cumprir um plano de actvidades feito por outrém - como é o caso. E nem sabe (o Contra) se tal plano está a ser cumprido. É julgamento que se fará, ou não, em assembleia própria e por quem deve, os associados.
O Contra tem opinião sobre a governação associativa. Mas não fará juízos públicos.
O Contra, para quem não se recorda, lembra que tal governação pode ser fiscalizada, pela assembleia e pelo conselho fiscal. São os órgãos próprios. O resto é diz-que-diz-que!

A verdade histórica é que esta governação é a que foi possível, pois os grandes nomes do movimento associativo tiraram-se da chuva e das balas. E não terá sido inocentemente.
Por outro lado, como sabemos, a governação foi eleita e tem legitimidade estatutária para agir e decidir. Só os dois órgãos sociais estatutários a julgarão. 
Mitificar o nome deste associado, ou aquele, como por Óis se costuma fazer, é tempo perdido. Só é governo quem se candidata e é eleito. E não há padrinhos, afilhados ou parentes, não há gurus que façam o que quer que seja, pois não estão onde deviam. E sabe-se, no que confere à governação associativa, que não quiseram estar. E porquê? Só eles saberão, é verdade, mas não custa adivinhar que anteviam as consequências de anteriores anos governativos e da crise que o país atravessa.

1 comentário:

Anónimo disse...

"Só é governo quem se candidata e é eleito. E não há padrinhos, afilhados ou parentes, não há gurus que façam o que quer que seja".
Só é governo quem se candidata e é eleito,é uma grande verdade quanto ao resto... .
Então para que é que servem as campanhas eleitorais, não será para vender ás pessoas supostamente as melhores ideias.