19 setembro 2011

||| UMA CRISE É... O INÍCIO DE QUALQUER COISA!

A gesta que o Hino Nacional nos (en)canta, orgulha-nos dos nossos antepassados, mas não nos orgulha do Portugal de hoje. O problema dos portugueses, o nosso principal problema, não está na incapacidade de grandes feitos e de gestos nobres, está na falta de feitos médios, feitos por gente média.
Aos portugueses, ou aos ribeirenses, para serem mesmo grandes falta massa crítica na intervenção média, na cidadania média, na iniciativa empresarial média, no pensar médio, no agir médio.
Vejamos que não é só devido às gerações de fome e ao saque de impostos que Portugal, em pleno século XXI, se mantém endemicamente pobre. É também porque temos a mania das grandezas, nos contradizemos e tropeçamos todos dias para nos rendermos à inércia da maledicência de café.

Há dias, num grupo de amigos, eu disse um lugar-comum ao qual deveríamos porventura dar mais atenção: para cumprirmos o nosso ideal não é obrigatório sermos todos grandes empresários ou executivos de topo. O que falta ao português médio é deixar-se de lamúrias e meter mãos à obra, com coragem, arte e engenho. Porque uma crise é, por natureza, o fim de qualquer coisa e o início de uma nova, que por definição comporta sempre oportunidades inexploradas. Ou não será assim?

2 comentários:

Anónimo disse...

O k a direcção deve fazer é deixar-se de lamúrias e meter mãos á obra, mas tá kieto

Anónimo disse...

Isso mesmo...