21 novembro 2011

||| ENTRAR NOS BOLSOS DOS CIDADÃOS...


O tempo de almoço de ontem deu para falar de muita coisa, do futebol à política, à agricultura que fechou portas e ao comer que temos de importar, da vida da família (como vai este e aquele; olha, fulano de tal já faleceu e fulana divorciou-se...) e à crise que se vive e nos queima esperanças.
Também da crise, que de há uns tempos a esta parte nos aflige, por causa dos sucessivos cortes na receita das famílias.

O Contra anda por esse mundo fora e, sem pretender tirar conclusões redutoras sobre a situação que conduziu a tamanha e trágica situação como a que os portugueses vivem, vislumbra algumas fissuras na estrutura deste notável edifício argumentativo da governação - que tudo intui e conclui para nos ferrar as garras nos bolsos.
Se quem quer que seja, através da reorganização e racionalização da área de governação que tutela, chegar à conclusão que pode cortar na despesa aqui ou acolá, não o deverá fazer? O Contra acha que sim.
A governação deve fazê-lo, desde que não seja posta em causa a qualidade dos serviços e os postos de trabalho, o prestígio e história da instituição que se governa.
A governação deve renegociar contratos ou reafectar de efectivos e meios, desde que isso signifique a majoração de serviços? Pois claro.
Mas não pode, indiscriminadamente, entrar nos bolsos dos concidadãos.

4 comentários:

Anónimo disse...

Tal e qual, sem tirar nem pôr...

Anónimo disse...

já viram se todas as funcionárias da nossa instituição fizessem greve no próximo dia 24/11, sem niguém saber, ia ser muito giro...
gostava de ver ...He He He

R A A C disse...

"Salvadores da Pátria amada" (estes meninos de coro), todos eles bem falantes e de gravatinha no seu sítio, com garras tenebrosas a morderem-nos os calcanhares, entraram de mansinho, como cordeiros, e, quando damos por eles, estão a devorar-nos até aos ossos.
O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, afirmou, em Abril, que fez as contas e está em condições de garantir que não será preciso cortar salários nem fazer despedimentos para consolidar as finanças públicas portuguesas. “Nós calculámos e estimámos e eu posso garantir-vos: Não será necessário em Portugal cortar mais salários nem despedir gente para poder cumprir um programa de saneamento financeiro”, afirmou Pedro Passos Coelho, no encerramento do fórum de discussão “Mais Sociedade”, no Centro de Congressos de Lisboa. Pedro Passos Coelho, declarações à comunicação social , dia 30 de Abril de 2011.
São estes senhores que nos dizem para andar de transporte publico, quando eles andam a nossa custa em carros topo de gama com choffer para toda a familia.
Por este caminho, vamos todos de férias, não há trabalho; não há Empresas e as que há, não vão suportar os impostos que inventam; logo a grande maioria ficará em casa, menos os Funcionários do Estado, Militares; Politicos e os Ladrões. estes coitados precisam de pelo menos alguns dias de descanso. Não se preocupem, está tudo controlado.

Anónimo disse...

Tomaram elas ter o emprego, para receber o ordenado ao fim do mês, quanyto mais fazer greves...