22 novembro 2011

||| A TUNA, AS CORDAS, A PERCUSSÃO E OS SOPROS...

Tudo o que é informação da zona (jornais, facebooks e blogues) fala da Tuna de Óis da Ribeira e o Contra, que de música nem a escala sabe - sabendo, porém, silabar e cantarolar o básico dó-ré-mi-fá-sol-lá-si... - presta aqui homenagem aos seus dirigentes, instrumentistas e colaboradores.
Não deve ser coisa fácil manter viva a chama da cultura, como a Tuna faz, por modesta que seja. A mesma Tuna de que o Contra já ouviu tanta coisa e a ela viradas tantas espingardas. Tantas ironias e desatinos, tanto mau-dizer.
O Contra aprecia a Tuna, sem dela conhecer muitos pormenores. Mas diz por onde anda que «na minha terra há uma Tuna». Perguntam-me que instrumentos de cordas tem. E o Contra não sabe dizer. Como no sábado a vimos passar, garbosa e afinada, quis saber mais da Tuna. Falaram-me de muita coisa que eu não entendi, mas forçaram-me uma nota (e não é musical): que a Tuna está muito melhor. Mas não tem cordas!
Cordas?! Quais cordas?
Fui saber quais. Pois bem, leio que uma Tuna é um grupo musical de instrumentos de cordas. E dão-me o exemplo das tunas universitárias. 
Ora, a Tuna de Óis não tem cordas.
Só instrumentos de sopro e de percussão.
Bom e isto e bom ou é mau?
O Contra não sabe responder. Mas tem orgulho de dizer que «a minha terra tem uma Tuna fundada em 1897!».

8 comentários:

Anónimo disse...

É tudo muito lindo mas o Contra esteve presente no almoço de Aniversário?? Assistiu à actuação da Tuna? Quantos elementos lá estavam a tocar que, efectivamente fazem parte da Tuna e que vão a todos os serviços? É que, na minha opinião mais valia termos uma Tuna de 15 elementos cumpridores do que ver aquilo no que a Tuna se anda a tornar: momentos onde os músicos das bandas do concelho e arredores fazem uns biscates quando não tem serviços com as respectivas bandas. Essas sim as "tunas" deles.

Anónimo disse...

São opções mas concordo com o comentário anterior, a tuna está a ser estrangeirada e tal não devia acontecer; se formos a ver, à tuna está a acontecer o mesmo que à arcor, tambem tomada por emigrantes.
Realmente gostava de ver a tuna com mais músicos de óis mas quando até há musicos de Óis que vão para as bandas, até filhos de directores, não há nada a fazer...

Anónimo disse...

Também concordo mas penso que o que é grave nesta situação é que se apresente uma numerosa Tuna só à custa de músicos convidados... enfim uma vergonha para a nossa terra

Margon disse...

É a Tuna com musicos de fora da terra!...
É a nossa Instituição, que os utentes, funcionárias e dirigentes maior parte também não são da terra!...
No único restaurante também os empregados e o dono são fora!...
Na Igreja idem...
Só temos mesmo, para o fim das nossas vidas a Agencia Funerária... que nos é fiel...

Anónimo disse...

A tuna n/ é diferente das outras instituições, olhem para a Arcor, dirigentes de fora, empregados de foram crianças e velhos de fora, os ribeirenses não ligam nenhuma às coisas de Óis, estão-se nas tintas.
Qualquer dia quando derem por ela, acaba a tuna como ja acabou há 50 anos e acaba a Arcor

Margon disse...

Concordo com o que o anónimo das 11h56 de 27/11 diz realmente tudo tem um fim...
mas se chegar a idoso e no fim da vida não vai gostar que lhe chamem VELHO...
VELHOS são os trapos...

Anónimo disse...

Eu concordo é que se não forem os de fora não temos nada a funcionar. Queremos ter tudo mas se calhar falta o melhor

Anónimo disse...

Até o presidente da Tuna n/ é de Óis e o vice-presidente quis ser da Junta de Freguesia, dá para rir... n/ é capaz de dirigir a tuan e quis dirigir a freguesia.