Dois dias fora de casa e achámos, de volta, o correio electrónico cheio. Entre as mensagens, um bem pouco simpática de um conterrâneo armado em intelectual, que nós conhecemos de gingeira mas que pensa, ele, que nós não conhecemos.
Não nos incomoda muito a arenga do cavalheiro, de resto muito conhecido por falar demais e muito a despropósito, mas pegámos na nossa ausência de tema, hoje, para pegar neste.
Na verdade, respondendo a ele, há uma vistosa diferença entre uma emoção e uma hipótese intelectual. A saber, assiste-nos razão em dizer, no caso desta última, que de tudo aquilo a que esse predicado hipotético simples pode aplicar-se, disso é verdadeiro o predicado complexo; enquanto que, no caso da emoção, esta é uma proposição para a qual não se pode dar razão alguma, mas que é determinada meramente por nossa constituição emocional. Mas isto corresponde exactamente à diferença entre hipótese e raciocínio a partir da definição para o definitum, e assim poderia parecer que a emoção não é outra coisa que sensação.
O amigo blogueiro entendeu alguma coisaP? Acho que não... Mas olhe que que há fulanos com umas cabecinhas munta complicadas. Não é, ó nosso querido conterrâneo?! Falta-lhe cabecinha!!!...
O amigo blogueiro entendeu alguma coisaP? Acho que não... Mas olhe que que há fulanos com umas cabecinhas munta complicadas. Não é, ó nosso querido conterrâneo?! Falta-lhe cabecinha!!!...
Há uma curiosidade anotada pelo nosso «simpático» correspondente: acusa-nos de blogarmos sob anonimato. É certo. Mas não insultamos aqui ninguém. E ele? O que faz ele, sempre?!
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