30 maio 2008

||| PORTUGAL POBRE!!...


Algo vai mal quando Mário Soares surpreende (?!) Portugal ao dizer que quer o impossível: que Sócrates deve actuar contra a pobreza em Portugal. Ou Manuel Alegre de braço dado com o Bloco, para combater a pobreza. Terça-feira!
Certamente, a intenção de Soares é boa, ele é bom trapaz, embora enuncie mal o sujeito da acção. Sócrates nunca poderá actuar contra a pobreza por uma razão filosófica muito simples: a pobreza nunca será vencida pela pobreza de espírito. É um paradoxo. Isto porque o resultado da pobreza de espírito será inevitavelmente e sempre a pobreza material. Uma coisa conduz à outra. Alimenta-se da outra. E é nesta espécie de círculo vicioso que nos encontramos.
Quando olhamos à nossa volta e vemos como os governos de outros países lidam com a crise internacional é que temos a noção da pobreza de espírito do governo de Sócrates: toda a gente à nossa volta percebe que a saída da crise passa pela manutenção do poder de compra e do estímulo individual das economias internas. Zapatero percebe isso. Sarkozy, apesar de ter a testosterona aos saltos (quem o pode culpar?) percebe isso.
Angela Merkel, com a dificuldade criativa que caracteriza o seu povo, vai percebendo isso. Sócrates não.
Sócrates, no seu autismo arrogante, tem dificuldade em perceber o que quer que seja.
O proto-engenheiro, para não lhe chamar outra coisa, que já tem um gostinho duvidoso para aprovar projectos de engenharia, parece-se cada vez mais com o símbolo da pobreza de espírito deste país. Um povo vale por aqueles que elege para seus dirigentes e, meus amigos, neste momento Portugal vale muito pouco. E quem dera que eu esteja enganado!

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